Autora: Lois Lowry
Editora: Arqueiro
Páginas: 190
Nota: 3/5

Mais de 11 milhões de livros vendidos no mundo. Em O doador de memórias, a premiada autora Lois Lowry constrói um mundo aparentemente ideal onde não existem dor, desigualdade, guerra nem qualquer tipo de conflito. Por outro lado, também não há amor, desejo ou alegria genuína. Os habitantes de uma pequena comunidade, satisfeitos com a vida ordenada, pacata e estável que levam, conhecem apenas o presente – o passado e todas as lembranças do antigo mundo lhes foram apagados da mente. 

Um único indivíduo é encarregado de ser o guardião dessas memórias, com o objetivo de proteger o povo do sofrimento e, ao mesmo tempo, ter a sabedoria necessária para orientar os dirigentes da sociedade em momentos difíceis. Aos 12 anos, idade em que toda criança é designada à profissão que irá seguir, Jonas recebe a honra de se tornar o próximo guardião. Ele é avisado de que precisará passar por um treinamento difícil, que exigirá coragem, disciplina e muita força, mas não faz ideia de que seu mundo
nunca mais será o mesmo.


Acho que por já ter assistido ao filme antes, o livro me decepcionou um pouco. Eu, honestamente, esperava mais. Toda aquela ação e emoção das telinhas não existem nas folhas. E personagens que pareciam ser muito mais importantes quase não aparecem.
Mas eu entendo que se tivesse lido antes, provavelmente eu teria preferido o livro ao filme. Ou não. Porque, na verdade, o filme é bem emocionante e é melhor para vermos as memórias.
Enfim, deixando o filme de lado e focando no livro... Dei nota 3 porque também não achei tão extraordinária a história, eu terminei de ler e fiquei "hum... E aí?", acho que deveria ter mais páginas. Mas eu gostei bastante da narrativa, a leitura flui rápida, eu li todinho nesta tarde e nem vi o tempo passar. Para mim, os livros têm que ser assim, sem muita enrolação e de fácil compreensão.
A temática abordada é muito interessante e nos faz pensar sobre a vida e tudo que nós passamos, por isso acho que vale super a pena ler o livro. Não é uma histórinha clichê qualquer, muito pelo contrário. Nos faz refletir que todo sentimento é importante de deve se sentido, por pior que ele seja, afinal isso que é viver, né? A vida não é feita somente de coisas boas, mas elas que nos motivam.
Ah! Outra coisa. No livro eles têm apenas 12 anos e é claro que no filme eles são mais velhos, mesmo não lembrando se fala a idade deles, isso é explícito. Só olhar para a cara dos atores na capa.
Bom, se vocês não leram nem assistiram ao filme ainda, indico que leia primeiro e depois assistam! Aí vocês terão uma leitura boa, sem comparações, e se emocionarão com o filme!


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